Galeria dos Prefeitos
OUT/1931 A DEZ/1946
Período da ditadura do Governo Getúlio Vargas
A Câmara Municipal foi dissolvida
Foi um grande prefeito que serviu à cidade por mais de 15 anos, quando o orçamento da prefeitura era modesto: 300 mil cruzeiros por ano. Realizou uma obra fecunda, nem tanto por grandes empreendimentos, mas por trabalho constante e infra-estrutura. Naquele tempo não era hábito colocar placas nas obras realizadas, nem mesmo nomes nos veículos, mas as obras eram realizadas pela consciência de quem se sabia responsável pelo crescimento do Município.
Era também pecuarista de larga tradição, administrando desde moço, a Fazenda da Mantiqueira, onde reuniu gado holandês preto e branco, de puro sangue que certamente conseguiu através dos tradicionais produtores de Mantiqueira. Ganhou Vários prêmios nos certames pecuários de Belo Horizonte.
Por ocasião da Revolução de outubro de 1930, teve decidida atuação, sendo considerado pelo comando revolucionário como Governador Civil do Município. Findos os dias angustiosos da Revolução, Jacques foi elevado ao cargo de Prefeito Municipal, cargo que exerceu com reiterada confiança dos Governos de Minas, até 1945.
Depois de um longo período de completa cegueira, e já sem sua amada Elmira, com quem foi casado por mais de 50 anos, Jacques faleceu a 19 de abril de 1974.
Com a sua morte, desapareceu uma das mais caras tradições da cidade. Ele amou e serviu Palmyra com a desambição de um apaixonado, dando a ela mais do que sua fecunda capacidade de trabalho. Muitas vezes misturava-se com as turmas de humildes trabalhadores, usando o mesmo instrumento de trabalho, a enxada.
Foi em sua administração que a cidade o nome de seu imortal filho.
Pela sua lealdade, pelo seu cavalheirismo, pelo modo pessoal com que levava os problemas da cidade às mais altas autoridades, este homem público ficou com um símbolo, uma presença viva de sua terra natal nos mais destacados e decisivos destinos de Minas e do Brasil.
Era também pecuarista de larga tradição, administrando desde moço, a Fazenda da Mantiqueira, onde reuniu gado holandês preto e branco, de puro sangue que certamente conseguiu através dos tradicionais produtores de Mantiqueira. Ganhou Vários prêmios nos certames pecuários de Belo Horizonte.
Por ocasião da Revolução de outubro de 1930, teve decidida atuação, sendo considerado pelo comando revolucionário como Governador Civil do Município. Findos os dias angustiosos da Revolução, Jacques foi elevado ao cargo de Prefeito Municipal, cargo que exerceu com reiterada confiança dos Governos de Minas, até 1945.
Depois de um longo período de completa cegueira, e já sem sua amada Elmira, com quem foi casado por mais de 50 anos, Jacques faleceu a 19 de abril de 1974.
Com a sua morte, desapareceu uma das mais caras tradições da cidade. Ele amou e serviu Palmyra com a desambição de um apaixonado, dando a ela mais do que sua fecunda capacidade de trabalho. Muitas vezes misturava-se com as turmas de humildes trabalhadores, usando o mesmo instrumento de trabalho, a enxada.
Foi em sua administração que a cidade o nome de seu imortal filho.
Pela sua lealdade, pelo seu cavalheirismo, pelo modo pessoal com que levava os problemas da cidade às mais altas autoridades, este homem público ficou com um símbolo, uma presença viva de sua terra natal nos mais destacados e decisivos destinos de Minas e do Brasil.
JAN/1947 A ABR/1947
ABR/1947 A JAN/1948 - Prefeito Nomeado
Foi um acontecimento de brilho e grande repercussão na vida social e política do Município, a posse do Prefeito Pedro Jacob Boeke , realizada na tarde de 15 de março de 1947, no Salão Nobre da Prefeitura .
Fora nomeado para o posto para o ato do Sr. Governador Milton Campos, mas isto correspondia à escolha unânime das forças políticas que, neste Município contribuíram para a vitória dos seus ideais de redenção da terra mineira, mantendo com alto espírito público e belíssima campanha de Coligação Democrática que determinou a realização do impossível de Minas Gerais.
O prefeito empossado pronunciou, a seguir, com muita serenidade, o seu belo e expressivo discurso. No fim de seu discurso ele pronunciou da seguinte maneira:
“Finalizando, peço a Deus que me ilumine os meus esforços para quaisquer benefícios decorrentes recaiam “in totum” sobre o povo de nossa amada terra de Santos Dumont”.
Filho de Carlos Pittella e de Ana Albanese Pittella, nasceu no dia 2 de abril de 1897. Formou-se em medicina na Itália, vindo jovem para sua Palmyra. Aqui teve que defender tese, sem a qual não poderia exercer profissão. Ele o fez brilhantemente na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, que referendou seu diploma.
Com o diploma na mão, voltou a Palmyra e começou a sua grande e esplêndida carreira. José Pittella, como médico, tinha uma péssima caligrafia e era pior ainda para calcular seus honorários.
Ele inaugurou entre nós uma socialização da medicina. Criou um clube, cujos sócios pagavam a ridícula importância de três mil reis por mês, e ele daria aos associados a assistência médica necessária.
A política fascinava o Dr. Pittella. Foi eleito Prefeito por dois mandatos e ao terceiro a vencer, em 1963, voltou à Itália em viagem de repouso. Não voltou mais. Faleceu lá mesmo a 16 de fevereiro de 1963.
Nasceu em Palmyra (atual Santos Dumont), a 1 de setembro de1908.
Após realizar seus primeiros estudos na sua terra natal, seguiu para Viçosa, onde terminou o curso secundário. A seguir, ingressou na Universidade Federal, em Belo Horizonte, formando-se em Direito em 1930.
De 1931 a 1933 ocupou o cargo de Promotor de Justiça em São João Nepomuceno, transferindo-se para Santos Dumont em 1934, para chefiar o escritório de advocacia do pai.
Em 1935, foi nomeado, pelo Presidente da República, inspetor de ensino secundário.
Ingressou na política municipal (UDN e PSD), elegendo-se sucessivamente vereador, presidente da Câmara e prefeito. Ocupou diversos postos de diretoria em indústrias, empresa de energia elétrica, e de laticínios. Exerceu o cargo de Chefe de Gabinete no governo Bias Fortes, de junho de 1958 a 31 de janeiro de 1961.
Faleceu em Belo Horizonte, a 17 de julho de 1961.
Fora nomeado para o posto para o ato do Sr. Governador Milton Campos, mas isto correspondia à escolha unânime das forças políticas que, neste Município contribuíram para a vitória dos seus ideais de redenção da terra mineira, mantendo com alto espírito público e belíssima campanha de Coligação Democrática que determinou a realização do impossível de Minas Gerais.
O prefeito empossado pronunciou, a seguir, com muita serenidade, o seu belo e expressivo discurso. No fim de seu discurso ele pronunciou da seguinte maneira:
“Finalizando, peço a Deus que me ilumine os meus esforços para quaisquer benefícios decorrentes recaiam “in totum” sobre o povo de nossa amada terra de Santos Dumont”.
JAN/1948 A FEV/1951 - Renunciou
Filho de Carlos Pittella e de Ana Albanese Pittella, nasceu no dia 2 de abril de 1897. Formou-se em medicina na Itália, vindo jovem para sua Palmyra. Aqui teve que defender tese, sem a qual não poderia exercer profissão. Ele o fez brilhantemente na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, que referendou seu diploma.
Com o diploma na mão, voltou a Palmyra e começou a sua grande e esplêndida carreira. José Pittella, como médico, tinha uma péssima caligrafia e era pior ainda para calcular seus honorários.
Ele inaugurou entre nós uma socialização da medicina. Criou um clube, cujos sócios pagavam a ridícula importância de três mil reis por mês, e ele daria aos associados a assistência médica necessária.
A política fascinava o Dr. Pittella. Foi eleito Prefeito por dois mandatos e ao terceiro a vencer, em 1963, voltou à Itália em viagem de repouso. Não voltou mais. Faleceu lá mesmo a 16 de fevereiro de 1963.
Nasceu em Palmyra (atual Santos Dumont), a 1 de setembro de1908.
Após realizar seus primeiros estudos na sua terra natal, seguiu para Viçosa, onde terminou o curso secundário. A seguir, ingressou na Universidade Federal, em Belo Horizonte, formando-se em Direito em 1930.
De 1931 a 1933 ocupou o cargo de Promotor de Justiça em São João Nepomuceno, transferindo-se para Santos Dumont em 1934, para chefiar o escritório de advocacia do pai.
Em 1935, foi nomeado, pelo Presidente da República, inspetor de ensino secundário.
Ingressou na política municipal (UDN e PSD), elegendo-se sucessivamente vereador, presidente da Câmara e prefeito. Ocupou diversos postos de diretoria em indústrias, empresa de energia elétrica, e de laticínios. Exerceu o cargo de Chefe de Gabinete no governo Bias Fortes, de junho de 1958 a 31 de janeiro de 1961.
Faleceu em Belo Horizonte, a 17 de julho de 1961.
MAI/1957 A MAR/1958 - Prefeito Interino
Nasceu em Conceição do Formoso, distrito de Santos Dumont, em 1909. Em Formoso, foi adiantado fazendeiro, industrial e político.
Presidente dedicado da UDN local, foi, em 1946, eleito vice-presidente na chapa de José Maria Pitella. Este mesmo cargo veio a ocupar em 1954, eleito na mesma chapa.
Em 6 de maio de 1957, por motivo de licenciamento de José Pitella, assumiu até o fim do mandato o posto prefeito municipal.
José Gonçalves Pereira faleceu a 3 de outubro de 1961, com 52 anos de idade.
Presidente dedicado da UDN local, foi, em 1946, eleito vice-presidente na chapa de José Maria Pitella. Este mesmo cargo veio a ocupar em 1954, eleito na mesma chapa.
Em 6 de maio de 1957, por motivo de licenciamento de José Pitella, assumiu até o fim do mandato o posto prefeito municipal.
José Gonçalves Pereira faleceu a 3 de outubro de 1961, com 52 anos de idade.
1-Prefeito Dr.Pitela: convém citar que apesar de terr falecido na Italio, foi enterrado em S.Dumont.Seu funeral foi um dos maiores eventos daquela época.
ResponderExcluirPor que não há comentários a respeito da maioria dos prefeitos??
ResponderExcluirFalta comentar sobre o Prefeito Dr Pittela que: Apesar de ter falecido na Itália, seus familiares optaram pra que seu corpo fosse enterrado em S.Dumont.
ResponderExcluirSeu funeral, foi naquela é poca, um dos maiores eventos em S.Dumont.
No painel com as fotos dos prefeitos está um titulo escritos errado:
ResponderExcluirGaleria do Prefeitos=errado
Galeria dos Prefeitos=correto
Já foi corrigido. Agradecemos a sua colaboração.
ExcluirPor favor, alguem conheceu uma fábrica de brinquedos na cidade de Santos Dumont, chamada SAGO, ficava localizada na Rua Silva Fontes 70. Se alguém souber algo sobre essa fábrica eu gostaria de me comunicar, sou colecionadora de bonecas, tenho várias dessa fábrica SAGO, mas estou sem nenhum material para catalogar as bonecas.
ResponderExcluirantecipadamente agradeço
Fernanda
entre em ctt comigo
ExcluirMadson Veríssimo
(32) 32510454
(320 88537750
Fernanda, ainda estão vivas algumas pessoas que poderiam lhe ajudar. Faça contato conosco por e-mail: aylce@hotmail.com
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